quinta-feira, 24 de março de 2011

Vontade de escrever

2 de dezembro de 2010, 8:15h. Estou no Frans Café, na rodoviária, em Bauru, no estado de São Paulo, no Brasil, no Planeta Terra. Informações desnecessárias estas, mas estou com vontade de escrever. Quero escrever também a chuva que cai lá fora. Chuva. É uma coisa curiosa, ás vezes salva, ás vezes mata. Ontem matou um cara em Bauru, ele estava em um táxi, debaixo do viaduto. Apesar de tudo, gosto da chuva, ela me inspira, não a consequência ruim da chuva, mas a chuva em si, mesmo que arrepie meus cabelos, que molhe meus sapatos, gosto da chuva. Gosto do cheiro, do toque, do som...o som é o mais bonito, é a música mais bonita. Eu nem ia escrever estas coisas, mas estou com vontade de escrever. Falo com meu caderno, a caneta é minha boca.
Já são 8:25h, 9:00h meu ônibus sai. Vou para onde moram os preciosos, vou para Ourinhos. Meu doce berço nesta Terra, neste Planeta Terra.
Tomara que chova, e que a chuva não mate, mas também não morra. Informações desnecessárias estas? Não importa. Estou com vontade de escrever. (8:30h)